SANTA EDWIGES - MODELO DE AMOR E DEVOÇÃO À MÃE DE DEUS
Na história da humanidade, a palavra rei e rainha quase sempre está associada à palavra tirano. Mas na história do catolicismo, rei e rainha muitas vezes vem junto da palavra santo. É o caso exemplar de Edwiges, Duquesa e Rainha da Silésia e da Polônia.
De sua casa paterna e dos costumes familiares a Duquesa Edwiges trouxe para a Silésia um culto particular à Nossa Senhora Mãe de Deus!
Edwiges levava sempre consigo uma pequena imagem de Nossa Senhora. Com freqüência pegava a estatueta para olhá-la com amor e devoção, aumentando cada vez mais a sua veneração à Virgem Santíssima. Com esta estatueta Edwiges abençoava os doentes e estes ficavam curados.
No momento de sua morte Edwiges segurava a tal estatueta com tanta orça em sua mão esquerda que não foi possível retirá-la dela. Foi sepultada segurando a estátua da Virgem”
Anos depois, quando seu túmulo foi aberto, os três dedos que seguravam a estátua estavam intactos. A descrição disto tudo deve ter deixado uma profunda impressão sobre os seus contemporâneos. Não era prática dos monges e das monjas Cistercienses portar estátuas de santos. Apesar disto Edwiges tinha consigo esta estátua mesmo durante o tempo em que viveu no mosteiro desta ordem nos últimos anos de sua vida.
O amor à Mãe de Deus foi algo forte e característico desta amável santa que acolhemos por nossa Padroeira.
O culto de Santa Edwiges logo propagou-se para além das fronteiras da Polônia. Entre muitos motivos para esta difusão temos os vários Bispos que testemunhavam a importância do local e da vida da Santa Duquesa.
Na Idade Média seu culto espalhou-se por toda a Europa central, da Polônia até Antuérpia e no sul até Trento e a Hungria, o que pode ser comprovado facilmente pela quantia de Igrejas e oratórios a ela dedicados. A festa da Santa Edwiges constava do calendário de muitas dioceses. A Santa era homenageada por 26 hinos no Breviário, livro de orações e Salmos. Nestes hinos apareciam os nomes de nações e povos que honravam a Santa, tais como os poloneses, alemães, franceses, etc.
A pedido do então rei da Polônia, Jan Sobieski, o Papa Inocêncio 11 (1676–1689) introduziu o culto de Santa Edwiges como obrigatório para toda a Igreja.
Em 1943 celebrou-se o sétimo centenário da morte de Santa Edwiges. Naquele ano o Papa Pio XII elevou  a Igreja do túmulo de Santa Edwiges à categoria de Basílica menor.
 ORAÇÃO A SANTA EDWIGES
Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o socorro dos endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente necessito: (fazer o pedido).
Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna. Santa Edwiges, rogai por nós. Amém.
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz.
Santa Edwiges, estrela de caridade, rogai por nós, pelos nossos irmãos prisioneiros e por todos os que passam dificuldades financeiras. Amém.
 
 
SANTA EDWIGES: A SANTA DUQUESA
Como é bonito ver o apelo que vem de Santa Edwiges no serviço aos pobres e pelo exemplo de sua vida dedicada aos necessitados.
Nascida no período Medieval, em 1174, Edwiges – morreu em 1.243, e foi canonizada em 1.267 –, foi uma mulher que marcou seu tempo. De família nobre, rica, assistiu, desde tenra idade, a miséria a tomar formas diferentes nas pessoas que conhecia, convivia e amava.
Ao se casar aos 12 anos de idade, com Henrique, duque europeu, a então princesa da Silésia, país de Lebuska, atual Polônia, Edwiges, educada no Catolicismo e dona de uma fé inabalável, deparou-se com uma situação completamente diferente da que estava acostumada a conviver – seu marido, mesmo sendo irmão de padre, mal sabia rezar.
Cristã, no real sentido da palavra, Edwiges logo tomou a educação religiosa de seu marido, preparando o caminho da paz em sua casa para a chegada de seus seis filhos – Henrique, Conrado, Boleslau, Inês, Sofia e Gertrudes. E, para conseguir manter sua família dentro do que acreditava, diariamente, levava a família até a capela próxima do castelo onde moravam, para assistirem juntos, diariamente, à missa.
Mas, suas devoções a Cristo e respeito à Virgem Maria não terminavam em seus horários de missa ou de oração. Entre as prolongadas ausências do marido, que saía a lutar nas guerras que dizimavam vidas e era freqüente naquele período da humanidade, Edwiges aproveitava para visitar famílias nas maiores condições de miséria e buscar o socorro para cada uma delas.
Nessas visitas, descobriu que os maiores problemas que as famílias enfrentavam estavam relacionados à falta de dinheiro. Lavradores, pequenos sitiantes precisavam pagar uma quantia aos proprietários da terra que trabalhavam, sobre a colheita que deveriam ter. Essa colheita sempre era menor do que o esperado devido ao inverno rigoroso e as intempéries do clima do lugar. Sem ter como pagar as dívidas, os lavradores eram presos e suas famílias ficavam abandonadas, sem ter a quem recorrer. Muitas vezes, as mulheres se prostituíam para poder sustentar seus filhos, ou vagavam pelas ruas, à mercê da quase inexistente caridade pública, sendo humilhadas e maltratadas pelos moradores que tinham condições de sobreviver.
Assistindo a dor e a miséria humana, Edwiges, dona de um coração privilegiado para a época, e uma das mulheres que mais sentiram – e demonstraram – como ninguém, a caridade e a compaixão, pagava as dívidas dos presidiários com o dinheiro de seu dote, a quantia que foi dada em época de seu casamento o seu marido que não quis usá-la e deixou a seu inteiro dispor de sua esposa, ajudando-os a reiniciarem suas vidas.
Preocupada com a situação das mulheres que perdiam seus maridos nas guerras e viam-se a mercê da sorte, expostas a estupros e todo tipo de maldade humana, passou a construir em pequenos vilarejos, conventos para abrigar viúvas e órfãos. Muitas tornaram-se freiras e passaram a servir a Deus.
Depois de perder dois de seus filhos precocemente e, por último, seu marido, Edwiges retirou-se para o convento de Trébnitz e ali viveu, em jejum e oração até sua morte, aos 69 anos de idade.
Sua fé foi motivo de muitos pedidos dos que viveram próximos a ela, depois de sua morte e, com vários milagres comprovados, a Igreja Católica a declarou santa em 1.267, 24 anos após a sua morte.
Até hoje, seu corpo é venerado no Convento de Trébnitz, na Polônia, e existem igrejas no mundo inteiro dedicadas à santa Edwiges.

A SENHORA DO ROSÁRIO DE POMPÉIA
"Salva esta gente! Propaga o Rosário. Estimula-os para que o rezem. Maria prometeu a salvação para aqueles que fizerem”
No ano de 79 ocorreu a famosa erupção do Vulcão Vesúvio, que sepultou a cidade pagã de Pompéia (Sul da Itália). Ali a aristocracia romana gostava de passar o tempo com entretenimentos e foi surpreendida pela súbita destruição.
No início do Século IX instalaram-se nas proximidades famílias de camponeses que erigiram uma humilde capela. Em 1872 chegou o advogado Bártolo Longo, que trabalhava para a Condessa de Fusco, dona dessas terras. Logo descobriu que, depois da morte do sacerdote, já não haviam missas na capela e poucos seguiam firmes na fé.
Uma noite, o advogado Bártolo Longo viu em sonhos a um amigo morto anos atrás, que lhe disse: “Salva a esta gente Bártolo! Propaga o Rosário. Estimula-os para que o rezem. Maria prometeu a salvação para aqueles que fizerem”. Assim, Longo trouxe de Nápoles muitos Rosários para distribuir e encorajou também a vários vizinhos que o ajudassem a reformar a capela. A população começou a rezar o Rosário, cada vez em maior número.
Em 1878, Bártolo Longo obteve de um convento de Nápoles um quadro de Nossa Senhora entregando o Santo Rosário a São Domingos e Santa Rosa de Lima. Estava deteriorado mas um pintor o restaurou. Este mudou a figura de Santa Rosa pela de Santa Catarina de Siena. Colocada a imagem sobre o altar do Templo, ainda que inacabada, a Virgem Santíssima começou a operar milagres. 
Em 08 de maio de 1887, o cardeal Mônaco de Valleta, colocou na venerada imagem um diadema de brilhantes benta pelo Papa Leão XII e em 08 de maio de 1891, deu-se a solene consagração do novo Santuário de Pompéia, que existe atualmente.
“Quem difunde o rosário, salva-se!”
Ó promessa tão cheia de consolo, ó ternura de amor de mãe! Somente nossa mãe santíssima para nos garantir tão grande privilégio junto do coração de seu filho Jesus.
Devemos confiar sem duvidar, pois tão promessa nos foi confirmada na carta apostólica para o ano do rosário, por João Paulo II – 2002 e 2003.
Pompéia é a terra do Santo Rosário, onde o fervoroso brotar do coração dos fiéis da oração do Ave Maria leva a contemplar a disponibilidade interior com que a Virgem Santa recebeu na fé o anúncio do nascimento do Filho de Deus na condição humana.
Os cristãos podem encontrar no Rosário uma ajuda eficaz no empenho de realizar na sua vida os planos de Deus.  O Rosário, que Bartolo Longo considera quase um baluarte contra os inimigos da alma, une aos Anjos, e é "porto seguro no naufrágio comum".
Bártolo Longo, que após sua conversão adotou o nome Maria, passando a se chamar Bártolo Maria Longo, casou-se com a condessa de Fusco.
Além do santuário em construção, Bártolo e sua esposa fundaram orfanatos para meninas, albergues para rapazes, um instituto das filhas do Sagrado Rosário de Pompéia e a ordem terceira do Rosário.
No ano de 2002, ano do rosário, o Papa João Paulo II fez referência ao beato Bártolo Maria Longo como o “Apóstolo do Rosário”, beatificando-o no dia 26 de outubro de 1980.
De onde tirou este grande apóstolo de Maria a energia e a constância necessárias para realizar uma obra tão imponente, conhecida em todo o mundo? Não é precisamente do Rosário, por ele acolhido como um verdadeiro dom do coração de Nossa Senhora?". Sim, foi verdadeiramente assim!
 
 
O GLORIOSO MENINO JESUS DE PRAGA
O Menino Jesus de Praga derrama inestimáveis favores sobre seus devotos. Acompanhe a origem desta devoção!
Esta devoção, embora muito conhecida, precisa de ser explicada para que todos possam apreciar a sua origem, os seus fundamentos teológicos, a sua importância soberana e a sua utilidade atual. A devoção ao Menino Jesus data de Belém; passou pelos anjos, por Maria e José, pelos pastores e Reis Magos e é continuada pelos santos através dos séculos, seguindo ainda o seu curso sempre ascendente. Tomou uma forma concreta e universal sob o título do Menino Jesus de Praga.
Fernando II, imperador da Alemanha, para expressar sua gratidão a Nosso Senhor pela insigne vitória alcançada em uma batalha, construiu em 1620, na cidade de Praga, um convento de Padres Carmelitas. A Boêmia passava por momentos muito difíceis, assolada por guerras sangrentas. A cidade de Praga era vítima das mais indizíveis calamidades. Neste contexto, chegam estes excelentes religiosos, cujo mosteiro carecia até do indispensável para sua sobrevivência. Nessa época, vivia em Praga a piedosa princesa Policena Lobkowitz. Sofrendo na alma as prementes necessidades dos Carmelitas, presenteou-lhes com uma pequena estátua de cera, de 48 cm., que representava um formoso Menino Deus, de pé, com a mão direita erguida em atitude de bênção. A mão esquerda segurava um globo dourado. Seu rosto era muito amável e gracioso. A túnica e o manto tinham sido confeccionados pela própria princesa.
Ao dar a estátua aos religiosos carmelitas ela disse-lhes: "Meus padres, entrego-lhes o maior tesouro que possuo neste mundo. Prestem muitas honras a este Menino Jesus e nada lhes faltará."
Os Carmelitas, muito agradecidos, receberam a estátua. Colocaram-na no oratório interno do convento, passando a ser venerada por aqueles bons religiosos, especialmente pelo Padre Cirilo. Sem dúvida, este homem poderia receber o título de "Apóstolo do Divino Menino Jesus de Praga". A profecia da piedosa princesa cumpriu-se literalmente. Não tardaram a se manifestar os efeitos maravilhosos da proteção do Divino Menino. Muito rapidamente, e em várias ocasiões, verificaram-se inúmeros prodígios e as necessidades do mosteiro foram milagrosamente socorridas.
Em 1631, os protestantes voltaram a ocupar a cidade de Praga; saquearam igrejas e conventos espalhando por toda a parte o terror e a pilhagem. A imagem do Menino Jesus não escapou à fúria devastadora dos inimigos do catolicismo, quebraram-lhe as mãos e atiraram-na para um canto. Assim, a veneranda imagem ficaria sepultada debaixo dos escombros, e sem os seus fiéis devotos, pois os Carmelitas viram-se obrigados a fugir para não perecer.
 No ano seguinte, com a retirada dos inimigos de Praga, os religiosos puderam retornar ao seu convento. Mas ninguém se lembrou da preciosa estátua, mas Em 1637  o Padre Cirilo da Mãe de Deus retornou a Praga.
Este santo religioso, compreendendo que Deus não queria abençoar a comunidade e a cidade enquanto o Menino Jesus não fosse honrado como merecia, pediu ao Superior licença para procurar a imagem do Menino Jesus, dizendo-lhe: «Se nós O honrarmos de novo, Ele nos dará segurança». Obtida a licença, após reiterados esforços tem a grande felicidade de encontrar a tão desejada imagem atrás do altar.
A partir do momento em que a imagem foi colocada em seu lugar de honra, o inimigo bateu em retirada e o convento foi reabastecido de tudo que os religiosos necessitavam.
Certo dia, o Pe. Cirilo orava diante da imagem, quando ouviu claramente estas palavras: "Tende piedade de mim e eu terei piedade de Vós. Devolvei minhas mãos e eu vos devolverei a paz. Quanto mais me honrardes, tanto mais vos abençoarei".
Realmente a imagenzinha estava com suas mãos quebradas. 
O Pe. Cirilo entristeceu-se pois o convento não tinha recursos para mandar reformar a imagem, foi quando durante sua oração ouviu dos lábios do menino Jesus estas palavras: "Coloca-me na entrada da sacristia e encontrarás quem se compadeça de mim". Com efeito, apareceu um desconhecido que, notando o belo Menino desprovido de mãos, ofereceu-se espontaneamente para colocá-las, não demorando a ser recompensado: em poucos dias ganhou uma causa quase perdida, com a qual salvou sua honra e sua fortuna.
Em 1655, o Conde Martinitz, Grão Marquês da Boêmia, brindou a imagem com uma preciosa coroa de ouro cravejada de pérolas e diamantes. O Reverendo D. José de Corte colocou-a no Menino em uma solene cerimônia de coroação. Graças e maravilhas incontáveis atribuídas ao "pequeno Grande" (assim chamam na Alemanha o Menino Jesus de Praga), divulgaram-se nas regiões mais longínquas, o que fez seu culto se espalhar até os nossos dias de uma maneira prodigiosa. A devoção ao Menino Jesus de Praga foi acolhida com amor em todas as nações.
O Divino Menino deseja nos cumular de graças. Veneremo-lo, tornemo-lo conhecido e amado, e ele nos abrirá os tesouros de sua bondade.
De vez em quando pratiquem em sua honra alguma mortificação. Façam-lhe diariamente alguma oração que vocês conheçam e deste modo vocês experimentarão como é bom e generoso o Menino Jesus de Praga, o Menino Rei, o Deus enamorado das crianças.

Santuário do Menino Jesus de Praga
Convento de Avessadas
Apartado 141 – Avessadas
4634 - 909 MARCO DE CANAVESES

Portugal 


PADROEIRA DAS MISSÕES
SantaTeresinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo, mas Deus convidou-a a encontrá-lo nas pequenas coisas.
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, junto com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título".
Nada há de extraordinário na vida dessa monja carmelita descalça. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade e a profundidade com que procurou corresponder ao amor e à misericórdia de Deus.
Mesmo sem deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos.
Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Seu interesse pela ação missionária da Igreja manifesta-se na correspondência que manteve com dois missionários, a quem manifestava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade.
No Carmelo compreende que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Santa Teresinha ajuda-nos a refletir que missão não é somente sair pelo mundo a levar o Evangelho, mas que podemos sê-lo por meio da oração, dos sacrifícios diários e pelo profundo desejo de que Jesus seja conhecido e amado.
Francesa que nasceu em Alençon no dia 2 de janeiro de 1873 e morreu dia 30 de setenbro de 1897, depois de uma agonia de dois dias. Oferecendo a sua vida pela salvação das almas e pela Igreja!
Santa Teresinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração – e o de todos nós – foi feito para amar. Teresinha entrou com quinze anos no Mosteiro das Carmelitas Descalças em Lisieux, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança em Deus.
A “pequena Teresa” nunca deixou de ajudar as almas mais simples, os pequenos, os pobres e os sofredores que a ela rezam, mas também iluminou toda a Igreja com a sua profunda doutrina espiritual, a tal ponto que o Venerável Papa João Paulo II, em 1997, desejou dar-lhe o título de Doutora da Igreja, em acréscimo àquele de Padroeira das Missões, já atribuído por Pio XI em 1939.
Teresa morre na noite de 30 de setembro de 1897, pronunciando as simples palavras “Meu Deus, vos amo!”, olhando o Crucifixo que segurava nas mãos. Essas últimas palavras da Santa são a chave de toda a sua doutrina, da sua interpretação do Evangelho. O ato de amor, expresso no seu último suspiro, era como o contínuo respiro da sua alma, como o batimento do seu coração. As simples palavras “Jesus Te amo” estão ao centro de todos os seus escritos. O ato de amor a Jesus a mergulha na Santíssima Trindade. Ela escreve: “Ah, Tu o sabes, Divino Jesus, Te amo, O Espírito de Amor me inflama com o seu fogo, É amando-Te que eu chego ao Pai”

 
QUEM COMO DEUS?
29 DE SETEMBRO - DIA DE SÃO MIGUEL ARCANJO
Entre os Anjos do paraíso não há um só que seja superior ou igual a São Miguel, que foi escolhido por Deus para rebater o orgulho de Lúcifer e para o expulsar do céu. É, pois, com razão que ele foi colocado como protetor da Igreja Católica e de todos os fiéis.
 
LADAINHA DE SÃO MIGUEL ARCANJO
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
R/. Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
R/. Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai celeste, que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo, que sois Deus,
Espírito Santo, que sois Deus,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel,
São Miguel, cheio da graça de Deus,
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino,
São Miguel, coroado de honra e de glória,
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor,
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade,
São Miguel, guardião do Paraíso,
São Miguel, guia e consolador do povo israelita,
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante,
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante,
São Miguel, luz dos Anjos,
São Miguel, baluarte dos ortodoxos,
São Miguel, força dos que combatem sob o estandarte da Cruz,
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida,
São Miguel, socorro certíssimo,
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades,
São Miguel, arauto da sentença eterna,
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório,
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas depois da morte,
São Miguel, nosso Príncipe,
São Miguel, nosso Advogado, do mundo,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/. perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/. atendei-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R/. tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
V/. Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Jesus Cristo,
R/. Para que sejamos dignos de suas promessas.
Oremos. Senhor Jesus, santificai-nos por uma bênção sempre nova, e concedei-nos, pela intercessão de São Miguel, aquela sabedoria que nos ensina a ajuntar riquezas no Céu, e a trocar os bens do tempo pelos da eternidade. Vós, que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

"Ah! santo Arcanjo, o inferno tem muitas armas com que pode investir contra mim na hora da minha morte: estas armas são os meus pecados, com cuja representação procurará precipitar-me no desespero. Já agora está preparando tentações horríveis para me fazer então cair no pecado. Ó vós, que vencestes e expulsastes do céu este terrível adversário, vencei-o de novo por mim e na hora da minha morte expeli-o para bem longe; isto vos suplico pelo grande amor que Deus vos tem e vós a Ele. - Ó Maria, Rainha do céu, ordenai a São Miguel que me assista à hora da minha morte.
E Vós, ó meu Deus, que regulais com ordem admirável os ministérios dos anjos e dos homens, dignai-Vos permitir que aqueles que Vos oferecem continuamente os seus serviços no céu, protejam a nossa vida sobre a terra. Por Jesus Cristo Nosso Senhor, que convosco vive e reina por todos os séculos dos séculos.”
Cristo é o centro do mundo dos anjos (angélico). Estes pertencem-lhe: «Quando o Filho do Homem vier na sua glória, acompanhado por todos os seus anjos..»  (Mt.25,31)
 

 ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Santíssima Virgem,
que nos montes de Fátima
vos dignastes revelar a três pastorinhos os
tesouros de graças
contidos na prática do vosso santo Rosário,
incuti profundamente em nossa alma
o apreço em que devemos ter esta devoção,
a vós tão querida,
a fim de que, meditando os mistérios da Redenção,
que neles se comemoram,
nos aproveitemos de seus preciosos frutos
e alcancemos a graça (... diz a graça que deseja ...)
que vos pedimos,
se for para a glória de Deus
e proveito de nossas almas.
Assim seja.
Pai-nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai
.
 
 
SANTIFICAR O SÁBADO OU O DOMINGO?
Até a ressurreição, Jesus e seus discípulos observavam o sábado e as festas judaicas. Porém , com sua morte e ressurreição, tudo mudou!
(Colossensses 2: 16-17) - "Ninguém pois vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécie de festas ou de lua novas ou de sábados. Tudo isso não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo".
Em outras palavras, por causa da vida, morte e ressurreição de Jesus as festas do Antigo Testamento já estão cumpridas e continuar observando-as significa ainda estar na Antiga Aliança, como se Cristo ainda tivesse vindo.
Portanto, o que vemos no Novo Testamento é que todos os mandamentos são mantidos menos o que diz respeito ao sábado.
O sábado, como dia santificado, foi um sinal entre Deus e Israel. Foi uma obrigação restrita aos judeus.
A Lei não muda ou Deus que nunca muda?
Ora, na antiga lei quando uma mulher ou um homem adulteravam, deveria ser apedrejados até a morte; mas hoje não é mais assim, porque?
Houve ou não houve uma mudança na lei? e quem mudou a lei, fomos nós ou foi o próprio Deus?
Certamente foi Deus, vemos isso no caso da mulher adúltera ( Jo 8.3-11 ), quando os escribas e fariseus levaram ela a presença de Jesus, onde ele mesmo provou que ninguém poderia seguir completamente a lei, é aí onde vemos Deus, que é Jesus, mudar a lei por ser ela inútil e motivo de injustiça dos fariseus e escribas em relação ao povo pecador.
A partir da Ressurreição de Cristo, o Dia do Senhor é o Kyriake isto é, o dia em que os Cristãos se reúnem para o culto. Depois da Ressurreição de Jesus, ficou um dia reservado para o culto, e chamou-se a esse dia o Dia do Senhor, ou Domingo .
Assim como tivemos esta primeira aliança de Deus com seu povo libertando-o da escravidão Jesus no Novo Testamento faz a NOVA E ETERNA ALIANÇA para a libertação definitiva (eterna) da escravidão do nosso pecado original que nos mantinha longe da comunhão com o Reino de Deus, então assim como os Judeus observavam o dia de sábado que foi o dia de sua salvação, nós cristãos comemoramos o dia de domingo que representa o dia de nossa Redenção através da Ressurreição de Jesus no Domingo, entao a mesma obrigaçao que os judeus tem sobre o sabado porque foram salvos nós tambem temos no Domingo o dia santo de nossa libertação.
O domingo pertence ao Senhor e teve um significado muito especial para os Cristãos desde as primeiras gerações.


A Ressurreição de Jesus aconteceu no primeiro dia da semana, quando Ele apareceu glorioso aos seus discípulos e discípulas. Por isso, os apóstolos e as primeiras comunidades cristãs passaram a chamar esse dia de "domingo" - "dies Domini" - dia do Senhor, e os primeiros cristãos passaram a reunir-se sempre no primeiro dia da semana para celebrar a presença do  Ressuscitado em meio à comunidade e para partilhar seus bens entre os necessitados. Os primeiros cristãos mudaram, assim, o sagrado costume judaico de santificar o dia de sábado.
"O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado! o Filho do homem é senhor também do sábado"
(S. Marcos 2,27).




A SANTA ESCRAVIDÃO DE AMOR
Existe uma liberdade que escraviza e uma escravidão que liberta!
 A NECESSIDADE DE NOS
SANTIFICARMOS POR MARIA!
É da vontade de Deus a nossa santificação, é necessária portanto, a prática da virtude.

Para a prática da virtude necessitamos da graça de Deus, e para achar a graça de Deus é  necessário encontrar Maria.
PORQUE MARIA NOS É NECESSÁRIA ?
Somente Maria achou graça diante de Deus, tanto para si como para cada homem em particular. Os Patriarcas e os Profetas, todos os Santos da antiga lei não puderam encontrar essa graça. Deus quis que por meio dela a graça chegasse até o mundo!
Desde que Maria formou o Chefe dos predestinados, que é Jesus Cristo, a Ela também compete formar os membros desse Chefe, que são os verdadeiros Cristãos; pois uma mãe não forma a cabeça sem os membros, nem os membros sem a cabeça. Quem quiser, pois, ser membro de Jesus Cristo, cheio de graça e de verdade, deve ser formado em Maria por meio da graça de Jesus Cristo, que nela reside em toda a plenitude, para ser plenamente comunicada aos verdadeiros membros de Jesus Cristo e aos seus verdadeiros filhos.

A total consagração a Nossa Senhora é a entrega de tudo que somos e possuímos à Santíssima Virgem, para que através d’Ela, possamos mais perfeitamente pertencer a Deus e servi-lo como ela o fez.
A finalidade desta total entrega a Nossa Senhora é nos unir a Jesus Cristo e nos fazer crescer em Sua graça. Nos entregamos totalmente a Ela para que Ela nos ensine a cumprir em nossas vida a Santíssima vontade de Deus.
Através desta total entrega, ou Santa Escravidão de Amor, nós adentramos na “Escola do Imaculado Coração de Maria” para aí ela possa nos formar, fazendo-nos conhecer, amar e servir a Deus, Nosso Senhor. Maria é o grande molde de Deus, feito pelo Espírito Santo, para formar ao natural um Homem-Deus pela união perfeita e indivisível da humanidade com a divindade.
É nesta “Fôrma Sagrada” (o Imaculado Coração de Maria) que nos tornamos verdadeiras imagens de Cristo, aprendendo com Maria Santíssima a fazer e viver tudo que Jesus mandou.
A Santa Escravidão de Amor é o meio que a Providência Divina escolheu para estabelecer no mundo o Triunfo de Maria e em consequência, o Reinado de Jesus. Se, portanto queremos que venha logo o prometido Triunfo do Coração de Maria e o Império Eucarístico de Jesus sobre toda a humanidade, procuremos todos fazer, viver e propagar a Santa Escravidão de Amor.

A Santa Escravidão a Jesus por Maria é uma prática de
devoção antiguíssima, remontando aos primeiros séculos da
Igreja. É uma resposta atual da graça aos conflitos e
angústias do homem moderno!
Foi em São Luís Grignion de Montfort que a doutrina e a prática da Santa Escravidão encontrou sua expressão mais perfeita, sendo também, por meio deste grande apóstolo de Maria, que esta prática devocional tornou-se popular. A doutrina e espiritualidade da Santa Escravidão de Amor foram imortalizadas por São Luís Grignion, no célebre escrito: "O Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem"

Tal livro demonstra com muita sabedoria, clareza e unção quem é a Santíssima Virgem, qual é o seu papel na vida da Igreja e de cada pessoa em particular, com efeito o livro mostra a missão materna que Deus confiou a Santíssima Virgem, as razões e a maneira como Deus sujeitou a ela todos os corações, bem como, o papel da Santíssima Virgem no estabelecimento do reinado de Cristo e sua união íntima com o segundo advento de seu filho.
Santos como: São João Maria Vianney, São João Bosco, São Domingos Sávio, Santa Terezinha, Santa Gema Galgani, São Pio X, São Pio de Pietrelcina e tantos outros santos e santas do nosso tempo, viram, na total consagração a Santíssima Virgem não uma "devoção qualquer" ou "mais uma devoção," mas uma Devoção Perfeita, aquela devoção querida por Jesus ao fazer de cada um de nós filhos de sua Mãe Santíssima.
Um dos maiores apóstolos desta consagração foi nosso querido Papa João Paulo II, que se fez escravo por amor quando ainda era seminarista. E de tal forma esta total consagração ordenou sua vida e missão que adquiriu como seu lema pessoal o "Totus Tuus Mariae".
O que acontece conosco, quando nos consagramos como Escravos por Amor?
Nós confirmamos a soberania de Deus e da Santíssima Virgem em nossas vidas, entregando TUDO que somos e temos a Jesus pelas mãos de Maria. Aqui, TUDO quer dizer TUDO. Nosso corpo com todos os nossos bens materiais e nossa alma com todas as nossas riquezas espirituais, nossos pensamentos, nossos desejos e quereres. Assim, mesmo os méritos de nossas orações, sacrifícios e boas obras passam a pertencer a Maria Santíssima para que Ela possa usá-los como lhe aprouver.
Pela Santa Escravidão de Amor passamos a não possuir mais nada. Tudo passa ser de Maria, para que deste modo tudo possa ser de Deus.
Quando fazemos esta consagração e a vivemos obtemos um aumento admirável em nosso "Capital de Graças", e por isso nos santificamos mais rapidamente e de maneira mais perfeita e segura. Com efeito, Maria Santíssima é um caminho fácil, curto, seguro e perfeito para nos unirmos a Jesus e crescermos em sua graça.
Quem pode fazer esta total consagração, e como fazê-la?
Todos os que querem viver o seu batismo podem e devem fazer esta consagração, ou seja, todos os que querem ser santos, que acreditam em Jesus Cristo e em toda sua doutrina, tal qual, nos transmite a Santa Igreja.  
Como fazer esta consagração?
Para se fazer esta consagração é necessário primeiro conhecê-la; lendo e estudando o Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, escrito por São Luís de Montfort, e outros livros que falem sobre a Santa Escravidão, como "O Livro de Ouro ao Alcance de todos" ouvindo palestras e participando de encontros e retiros sobre o tema. Assim, após se ter consciência do que é esta Consagração e de como deve vivê-la pode se marcar uma data e fazer os exercícios preparatórios que durarão um mês.
 Por fim, é importante lembrar que a Santa Escravidão de Amor, no pensamento e na doutrina de São Luís de Montfort, não é “mais uma devoção”, e muito menos “uma devoção qualquer”, é sim, o meio que a providência divina escolheu para estabelecer no mundo o triunfo de Maria e em conseqüência o reinado de Jesus.
Se, portanto queremos que venha logo o prometido Triunfo do Coração de Maria e o Império de Jesus sobre toda humanidade, procuremos todos fazer, viver e propagar a Santa Escravidão de Amor.